Anfíbios

 

Anfíbios são animais vertebrados que vivem entre o meio aquático e o ambiente terrestre. Mantêm uma forte vinculação com a água e dela não se afastam, pois precisam manter a pele úmida. A fecundação geralmente é externa e ocorre na água.

CARACTERÍSTICAS GERAIS

· Pulmões onde ocorrem trocas gasosas;

·  Pele permeável, que também executam trocas gasosas;

· Coração, com dois átrios e um ventrículo, aumentando a eficiência de transporte de sangue;

· Tímpano, uma membrana que vibra com o som e remete estímulos para as estruturas nervosas do ouvido;

· Pálpebras que protegem os olhos e realizam sua limpeza;

· Patas bem definidas.

ORDENS DOS ANFÍBIOS

               ANURA: Essa ordem é composta por sapos, rãs e pererecas, e é o grupo com mais espécies no Brasil, e nos outros locais de ocorrência de anfíbios. Quando adultos, possuem patas e não apresentam cauda: sapos, rãs e pererecas.

         As rãs, da família ranidae, são menores, com pele bem lisa e molhada, embora algumas espécies possuam pequenas rugosidades. Tem capacidade de se locomover por grandes saltos, e vivem em locais mais próximos da água, pois precisa manter a umidade da pele, o principal órgão de respiração da rã.

         Com patas bem maiores, e as pontas dos dedos em forma de disco, que funcionam como ventosas, as pererecas são muito parecidas com as rãs, mas são conhecidas pelo sua incrível habilidade de escalar as árvores. Pertencem principalmente à família Hylidae, possuem membranas elásticas entre os dedos, permitindo que a perereca possa fazer voos planados de até dois metros.

           Os sapos, principalmente da família Bufonidae, com o tronco mais forte, pele mais seca e rugosa e mais terrestres que as rãs e pererecas. São mais lentos e se locomovem a passos curtos, as membranas entre os dedos são menos desenvolvidas e as patas são mais curtas.

             ÁPODA: Essa ordem é composta pelas cecílias e cobras-cegas. Embora tenha uma aparência física muito parecida com a aparência das cobras, as cobras-cegas não são répteis. Seu corpo tem a aparência de uma grande minhoca, sua pele é lisa e com pequenas marcas, formando anéis.

          Esse anfíbio não possui patas, e seus olhos não são desenvolvidos, por isso não podem ver. A falta de visão é compensada por pequenos tentáculos, que ajudam esse anfíbio a “enxergar” pelo tato.             Entre os anfíbios, é o único que possui um órgão próprio para a cópula, o falodeu. As espécies dessa ordem podem ser ovíparos, que põe ovos, ou vivíparos, quando o embrião é desenvolvido dentro do corpo da fêmea.

             URODELA: Essa ordem reúne as espécies de salamandras e tritões. No Brasil, apenas cinco espécies são conhecidas. Diferente dos anuros e das cobras-cegas, as salamandras possuem cauda e patas, são pequenas e se movem bem devagar. Sua pele é lisa, úmida e pegajosa, como a pele das rãs, mas seu corpo é mais alongado, e por isso elas não têm a habilidade de saltar. Esses animais são muito confundidos com os lagartos, mas podem ser diferenciados pela ausência de escamas. Além disso, o corpo das salamandras e tritões possuem glândulas visíveis ao longo do corpo. A ordem Urodela possui espécies aquáticas, semi-aquáticas ou terrestres, mas sua vida inicia obrigatoriamente na água, e por isso, são da classe dos anfíbios.

SISTEMA REPRODUTOR

           A reprodução é sexuada, geralmente com fecundação externa, onde a fêmea elimina os óvulos na água e o macho despeja os espermatozoides sobre eles. Os embriões se desenvolvem em forma de larvas, que passam pela metamorfose, originando os adultos.

SISTEMA RESPIRATÓRIO: A respiração nos anfíbios adultos ocorre por meio de três estruturas: os pulmões, a pele e na mucosa da boca e da faringe. Os pulmões são formados por dois sacos, sem divisão interna. As narinas abrem-se na cavidade da boca. Enquanto estão na fase larval, aquática, respiram por meio de brânquias.

SISTEMA DIGESTIVO: A digestão dos anfíbios é processada no estômago e no intestino. Embora possam ter duas fileiras de dentes, os anfíbios não mastigam suas presas. A língua bem desenvolvida é usada na captura de insetos, que é envolto em um muco que o lubrifica, facilitando sua passagem no tubo digestivo.

SISTEMA EXCRETOR: O sistema excretor desses animais é relativamente simples sendo composto por rins mesosféricos que estão ligados a bexiga por ureteres. A bexiga por sua vez está ligada a cloaca dos Anfíbios. Quando os Anfíbios ainda estão no seu estado de larva a sua excreta é a Amônia e quando eles crescem e se tornam adultos passam a excretar ureia.

REFERÊNCIAS

COSTA OSORIO, Tereza. Biologia 2. 2ª Edição. São Paulo: Edições SM, 2013

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia, volume único. 10ª Edição. São Paulo: Editora Ática S.A., 2009.

BLOG TODA MATÉRIA. Anfíbios. Disponível em: < https://www.todamateria.com.br/anfibios/>. Acesso em 24 de outubro de 2019.

APROVADOS NO VESTIBULAR. Anfíbios. Disponível em: <http://aprovadonovestibular.com/anfibios-animais-caracteristicas-fotos-tipos-e-exemplos.html >. Acesso em 24 de outubro de 2017.

CULTURA MIX. Excreção dos anfíbios. Disponível em: <http://animais.culturamix.com/informacoes/anfibios/excrecao-dos-anfibios> Acesso em 24 de outubro de 2019.

Aves

 ORIGEM

Ave mais antiga da qual se tem registro: arqueoptérix (do grego arqueo, “antigo”, e pteryx, “asa” ou “voo”). Europa – Jurássico Superior. Ele diferia das aves modernas por apresentar algumas características de répteis: dentes, três dedos com garras na asa e uma longa cauda óssea.

CLASSIFICAÇÃO

As aves podem ser classificadas em dois principais grupos: as RATITAS e as CARINATAS.

Ratitas: aves que não voam, não tem quilha (asas atrofiadas).

Carinatas: aves que voam, apresentam quilha (pinguim é carinata — tem quilha e a usa para nadar com velocidade). No esterno possuem a quilha ou carena, local onde os músculos peitorais se inserem, estes são responsáveis pelos batimentos da asa.

CARACTERÍSTICAS GERAIS

Têm pele seca. Os anexos epidérmicos exclusivos do grupo são as penas, que contribuem para a manutenção da temperatura corpórea e são fundamentais para o voo. Em dias frios, o eriçamento ou arrepio das penas retém uma camada de ar em torno da pena, que é aquecida pelo calor liberado pelo corpo; essa camada de ar tem um efeito termoisolante, dificultando a perda de calor para o meio externo e protegendo o animal contra o frio.

São animais homeotermos (os primeiros do Reino Animal a terem essa característica), isto é, capazes de manter a temperatura do corpo praticamente constante (ao redor de 40 ºC), apesar das oscilações da temperatura ambiente A capacidade de manter a temperatura constante contribui para a adaptação desses animais aos mais variados tipos de hábitat, uma vez que garante um desempenho metabólico ideal e continuo.

Possuem sistema digestório completo, com boca destituída de dentes.

NUTRIÇÃO

            As aves não têm dentes. Em seu lugar há um bico córneo, rígido, utilizado na captura de alimentos. O bico das aves está adaptado ao seu modo de alimentação. Veja abaixo alguns bicos de aves:

Além disso, as patas também são adaptadas ao tipo de alimentação e habitat desses animais, observem a seguinte imagem:

DIGESTÃO

O sistema digestório é formado por boca, uma faringe curta, esôfago tubular que se dilata no papo, local onde o alimento fica armazenado e é umedecido. O estômago é dividido em proventrículo, que secreta enzimas, e ventrículo ou moela, onde o alimento é triturado pelos movimentos dos músculos. O intestino delgado termina no reto, há dois cecos, a cloaca e o ânus. A cloaca é a saída dos aparelhos reprodutor e excretor.

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Apresentam respiração pulmonar. Os pulmões emitem sacos aéreos que armazenam ar e se prolongam pelo interior dos ossos, que, por isso, são chamados de ossos pneumáticos. Os sacos aéreos e os ossos pneumáticos aumentam a capacidade respiratória do animal e facilitam o voo, por diminuírem o peso específico do corpo.

REPRODUÇÃO

            Os sexos são separados, com fecundação interna, sem larvas. As aves são animais ovíparos. O ovo é rico em vitelo, material nutritivo que garante o desenvolvimento do embrião.

SISTEMA NERVOSO

            Aves têm sistema nervoso muito desenvolvido, com grande capacidade de receber e interpretar estímulos e coordenar respostas a eles. Os sentidos mais importantes para a realização do voo — a visão e a audição – são muito aguçados. Tato, olfato e paladar são menos desenvolvidos.

ADAPTAÇÕES AO VOO

Forma aerodinâmica do corpo, que diminui o atrito com o ar;

Corpo revestido de penas leves e membros anteriores transformados em asas;

Esqueleto leve e resistente, dotado de ossos pneumáticos (de interior oco) capazes de armazenar ar e diminuir o peso específico do animal;

Ausência de dentes, o que contribui para tornar a cabeça mais leve;

Presença de membrana nictiante, que reveste o olho e o protege contra a poeira e o ressecamento durante o voo.

Osso esterno dotado de uma projeção denominada quilha, ou carena, que permite a inserção dos músculos peitorais, utilizados no batimento das asas;

Ausência de bexiga urinária, com produção de urina semipastosa rica em ácido úrico. 

Esperamos que todos tenham compreendido! Até o próximo post!

REFERÊNCIAS

COSTA OSORIO, Tereza. Biologia 2. 2ª Edição. São Paulo: Edições SM, 2013

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia, volume único. 10ª Edição. São Paulo: Editora Ática S.A., 2009.

Exercícios Mamíferos

 1. Cite as apomorfias dos mamíferos e e explique cada uma delas.

R: 1. Glândulas mamárias, elas que produzem o leite.

2. Pelagem formada por queratina, que serve para proteger contra insolação, defesa e manuseamento da temperatura.

3. Três ossos no ouvido médio. Tem função de ossos.

Mamíferos

 Os mamíferos pertencem à classe Mammalia, que reúne cerca de 5400 espécies, das quais 700 podem ser encontradas no Brasil. Estas espécies são muito diversificadas e estão presentes em todos os biomas, o que faz com que os mamíferos possuam uma maior diversificação ecológica do que as aves, além da maior diversidade estrutural e fisiológica.

CARACTERÍSTICAS GERAIS

A principal característica dos mamíferos é a presença das glândulas mamárias, as quais são especializadas em produzir leite, que é o alimento dos filhotes. Na maior parte das espécies, ocorre a especialização dos dentes, que têm formas diferentes de acordo com a função que possuem, adaptados ao tipo de alimentação do animal. Os mamíferos também apresentam pelos, que revestem o corpo total ou parcialmente, ajudando a manter a temperatura. 

A pele dos mamíferos apresenta duas camadas: a derme e a epiderme. A derme é a camada interna, sob a qual há uma camada de gordura que contribui para o isolamento térmico. Já a epiderme é a camada externa - impermeabilizada por queratina, conserva a umidade do corpo e atua na proteção contra agentes externos. A epiderme pode produzir diversas estruturas, como chifres, garras, unhas e cascos. Existem outras glândulas especializadas na pele: as sebáceas (produzem uma secreção que impede a pele e os pelos de se ressecarem), as sudoríparas (produzem o suor, que ajuda a regular a temperatura) e as odoríferas (produzem substâncias com cheiro que ajudam na delimitação de território, defesa e atração sexual). 

Os mamíferos são endotérmicos, o que significa que eles mantém sua temperatura corporal constante, possibilitando a adaptação a ambientes muito frios. Além das regiões frias, estes animais também habitam ambientes aquáticos, túneis sob o solo e copas de árvores. O ser humano, por exemplo, é o mamífero com distribuição mais ampla ao redor do globo.

Além disso, os mamíferos também apresentam cérebro bem desenvolvido e diafragma separando o tórax do abdome. A marcha quadrúpede é a mais comum, mas também existem espécies bípedes, como o canguru e o ser humano.

ESTRUTURA E FISIOLOGIA CORPORAL

Os mamíferos possuem coração com quatro cavidades (dois átrios e dois ventrículos), o que possibilita uma circulação fechada, dupla e completa, o que significa um fornecimento de oxigênio mais eficiente para o organismo. A respiração é sempre pulmonar, mesmo nas espécies aquáticas, e o pulmão é formado por alvéolos. O diafragma auxilia na respiração, e o palato duro (osso localizado no céu da boca) separa a cavidade bucal da nasal, fazendo com que os mamíferos possam respirar enquanto comem.

O sistema nervoso é constituído pelo encéfalo, pela medula espinal e pelos nervos. Ele é mais complexo, com hemisférios cerebrais e cerebelo aumentados. O córtex cerebral mais desenvolvido confere aos mamíferos grande inteligência, memória e capacidade de aprendizagem. A visão, o olfato, a audição e o tato também são bastante aguçados.

O sistema digestório é completo. O processo começa na boca, com os dentes, glândulas salivares e língua capaz de sentir o paladar dos alimentos. Logo depois o caminho segue pelo esôfago, estômago e intestino delgado, onde o fígado e o pâncreas lançam enzimas digestivas, seguindo-se depois o intestino grosso e o ânus (exceto nos monotremados, que possuem cloaca). Os mamíferos também excretam ureia, que é filtrada do sangue pelos rins e expelida em forma de urina.

Muitos mamíferos a presentam comportamentos complexos associados à reprodução, como os comportamentos de corte, e a fecundação é interna. Os machos possuem dois testículos, dois epidídimos, dois canais deferentes e um pênis. As fêmeas têm útero, vagina, genitália externa e um par de ovários e ovidutos.

Os filhotes de mamíferos nascem muito frágeis e dependem dos adultos para sobreviver. Por isso, os cuidados parentais são bastante desenvolvidos e mais prolongados do que em outros vertebrados. Além de alimentarem sua cria, os adultos a protegem contra predadores e lhe ensinam vários comportamentos não inatos.

CLASSIFICAÇÃO

Os mamíferos são divididos em três grandes grupos:

- Os monotremados, compostos por cinco espécies, são os únicos mamíferos ovíparos viventes. Os ovos são incubados até a eclosão dos filhotes, e o desenvolvimento embrionário termina do lado de fora. Exemplos de animais pertencentes a este grupo são as equidnas e os ornitorrincos, que vivem na Austrália e seus arredores.

- Os marsupiais, compostos por 280 espécies, se caracterizam por apresentarem marsúpio, ou seja, uma bolsa de pele no abdome onde a mãe abriga os filhotes externamente até completarem o desenvolvimento. Os cangurus, coalas e gambás são representantes deste grupo, os quais podem ser encontrados na Australásia e na América.

 - Os placentários são os mais diversificados, com mais de 5 mil espécies no mundo todo. Com longa gestação, os filhotes são inteiramente formados no útero, recebendo oxigênio e nutrientes da mãe por meio da placenta, a qual é um anexo embrionário exclusivo dos mamíferos.

Além destes grupos, os mamíferos são classificados em ordens, de acordo com a presença, o número e o tipo de dentes que apresentam. Abaixo podemos ver algumas das ordens desta classe:

Ordem Artiodactyla

Porco, veado, boi, bode, ovelha, camelo

Ordem Carnivora

Cão, lobo, leão, gato, urso, foca, morsa

Ordem Cetacea

Baleia, golfinho

Ordem Chiroptera

Morcego

Ordem Dasyuromorphia

Diabo da Tasmânia

Ordem Diprotodontia

Coala, canguru

Ordem Insectivora

Toupeira, ouriço

Ordem Lagomorpha

Lebre, coelho

Ordem Monotremata

Ornitorrinco, equidna

Ordem Perissodactyla

Cavalo, anta, rinoceronte

Ordem Primata

Lêmur, macaco, chimpanzé, homem

Ordem Proboscidea

Elefante

Ordem Rodentia

Rato, hamster, esquilo, porco-espinho

Ordem Sirenia

Peixe-boi

Ordem Xenarthra

Preguiça, tatu, tamanduá

Esperamos que vocês tenham compreendido tudo! Até o próximo post!

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COSTA OSORIO, Tereza. Biologia 2. 2a edição. São Paulo: Edições SM, 2013.

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia, volume único. 10a edição. São Paulo: Editora Ática S.A., 2009.

SÓ BIOLOGIA. Os Mamíferos. Disponível em: <http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/mamiferos.php>. Acesso em 24 de outubro de 2019.

DE LANA, Carlos Roberto. Mamíferos: Diversidade e Capacidade de Adaptação. Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/mamiferos-1-diversidade-e-capacidade-de-adaptacao.htm>. Acesso em 24 de outubro de 2019.

Exercícios Filo cordada

 1. Alguns chefs de cozinha sugerem que o peru não deve ser preparado inteiro, pois a carne do peito e a da coxa têm características diferentes, que exigem preparos diferentes. A carne do peito é branca e macia, e pode ressecar dependendo do modo como é preparada. A carne da coxa, mais escura, é mais densa e suculenta e deve ser preparada separadamente. Embora os perus comercializados em supermercados venham de criações em confinamento, o que pode alterar o desenvolvimento da musculatura, eles ainda mantêm as características das populações selvagens, nas quais a textura e a coloração da carne do peito e da coxa decorrem da composição de suas fibras musculares e da adequação dessas musculaturas às funções que exercem. Considerando as funções desses músculos nessas aves, é correto afirmar que a carne:

R: C

2. Complete com os nomes e  funções das estruturas dentro dos retângulos:

3. Nos grupos de invertebrados estudados anteriormente, as características morfológicas sempre foram definidas a partir do estudo do animal adulto; entretanto, para os Chordata (protocordados e vertebrados), essa caracterização deve ser procurada na fase embrionária. Explique. 

R: Pois é na fase embrionária que o embrião vai mostrar se é quando desenvolver notocorda, tubo nervoso dorsal, fendas na faringe e cauda pós-anal que são características básicas de um Cordado.

4. Os protocordados são os animais que mais se assemelham aos vertebrados do ponto de vista estrutural e do desenvolvimento. Com que argumentos você defenderia tal afirmativa? 

R: Pois eles possuem as mesmas características que um Cordado, que seria notocorda, tubo nervoso dorsal, fendas na faringe e cauda pós-anal. Por isso os grupos podem ser considerados semelhantes.

5. A presença das fendas faríngeas é uma das características que aproxima os protocordados dos vertebrados. Discuta o papel funcional dessa estrutura para os protocordados do filo Urochordata. 

R: As fendas faríngeas são aberturas localizadas na altura da faringe que são formadas por invaginações da parte externa da ectoderme ou da endoderme da faringe. As fendas são usadas para filtração do líquido e obtenção de alimentos.

Cordados

   Os peixes são animais aquáticos que compõem a Superclasse Pisces, a qual pertence subfilo Vertebrata, filo Chordata. Os peixes formam um grupo parafilético, pois não possuem um ancestral comum exclusivo. Entretanto, possuem diversas características semelhantes: nadadeiras, flutuabilidade, respiração aquática, entre outras.

       Podemos separá-los em dois grandes grupos: Agnatos (que não possuem mandíbula) e Gnatostomados (que possuem tais estruturas).

 

   RESPIRAÇÃO

         Os peixes apresentam brânquias, órgãos em formato de lâmina muito vascularizados que permitem trocas gasosas entre a água e o sangue do peixe, o que torna possível a respiração debaixo d’água. Alguns peixes, como a piramboia (Lepidosiren paradoxa), possuem estruturas ricamente vascularizadas e ligadas à faringe, uma espécie de pulmão primitivo.

 

LOCOMOÇÃO EM AMBIENTE AQUÁTICO

Para poder se locomover mais facilmente na água, os peixes possuem um corpo hidrodinâmico, com forma fusiforme (corpo alongado com extremidades finas). A grande quantidade de muco na pele dos peixes diminui o atrito com a água, além de protegê-los contra agentes patógenos e predadores. As nadadeiras, além de permitir que o peixe crie propulsão, auxiliam a manter o equilíbrio e mudar a direção. Também é importante mencionar que a pele dos peixes é composta por escamas, as quais são imbricadas, justapostas e sobrepostas parcialmente.

REPRODUÇÃO

A reprodução dos peixes varia de grupo para grupo. Nos peixes ósseos, ocorre a fecundação externa. Já entre os cartilaginosos, ocorre a fecundação interna. Em alguns peixes ósseos, entretanto, pode-se observar o desenvolvimento indireto, com formação de larvas e desenvolvimento de uma fase chamada alevino.

 

SISTEMA NERVOSO

O sistema nervoso dos peixes inclui um encéfalo relativamente desenvolvido, o qual é ligado a diversos órgãos sensoriais ao longo do corpo. A visão nem sempre é útil para os peixes, pois alguns habitam águas muito turvas ou profundas. Já o olfato é um sentido de grande importância - eles possuem receptores localizados nas narinas e na boca. Os peixes também apresentam linha lateral, um órgão acústico que recebe ondas mecânicas da água, sendo assim sensível a vibrações e movimentos.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

COSTA OSORIO, Tereza. Biologia 2. 2ª Edição. São Paulo: Edições SM, 2013

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia, volume único. 10ª Edição. São Paulo: Editora Ática S.A., 2009.

Conheça os benefícios de comer peixe. Disponível em: <https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/vida/noticia/2014/09/Conheca-os-beneficios-de-comer-peixe-4586470.html>.

Informações básicas sobre a difilobotríase. Disponível em: <http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/2009/2009informacao_basica_diphy.pdf>.

Museum of Comparative Zoology - Ichthyology Department. Disponível em: <http://www.mcz.harvard.edu/Departments/Ichthyology/>.